Uma homenagem ao Dia das Crianças!
CRIANÇA ANO 2000
Eu sou criança do Brasil gigante
E vou levar adiante o amor que a vida traz
Sou esperança do Brasil que cresce
E que se curava em prece pra fazer a paz
Refrão:
Sou amanhã, sou esperança
Eu sou criança e eu lhe quero bem
Eu amo a vida, eu amo tudo
E quero ver você amar também
Lá, lá, lá, lá, lá, lá...
Eu sou criança que sorri e estuda
E que sorrindo muda as coisas pra melhor
Eu sou o Brasil ano dois mil futuro
Quem ninguém segura pois eu sou amor
Repete o refrão...
Eu sou criança do Brasil tão verde
Cor da esperança que sambando vem
Da gente grande aprendi um dia
a ter muita alegria e só fazer o bem.
Repete o refrão
Eu sou criança e vou viver cantando
E assim vou amando a Deus e a meu país
Vou sers amigo dos meus pais e mestres
Vou fazer o mundo ser bem mais feliz.
* Autor desconhecido. Se alguém soube, por favor, escrever o nome dele ou dela nos comentários. Essa música está no meu caderno de "Canto e Poesia" do primario! Na minha escola havia um disquinho compacto que tinha de um lado essa música e do outro era "Não seja gulosa, criança" de Theotônio Pavão. Desta eu tenho um texto datilografado que foi mimiografado na época e distribuído pra nós. Está colocado no mesmo caderno. Já a música "Criança Ano 2000" foi escrita no quadro pela professora e não traz o nome do autor, que pode ou não ser o mesmo da outra música do disquinho.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
(Des)Marcada!!!
Já aconteceu alguma vez com você de começar a ler um livro e de repente no meio dele, desanimar por ter se decepcionado com os rumos que a história toma?
Comigo nunca tinha acontecido. Pelo menos não ao ponto de me fazer desistir da leitura. Mas agora aconteceu.
Como gosto de histórias de vampiros (e isso comentarei em um outro post) comprei o quinto livro da série “House of Nigth” cujo primeiro livro se chama, em português, “Marcada”.
* SPOLIERES *
Eu li o primeiro livro da série e gostei do universo criado, da personagem principal e da sua avó. Também gostei de alguns outros personagens que surgiram na escola de vampiros onde Zoey (a protagonista e narradora da história) vai estudar. A saga parece seguir o estilo Harry Potter (que adoro!), porém no lugar de estudantes aprendendo a ser bruxos, moram na escola interna estudantes que aprendem a ser vampiros.
Neste universo, os vampiros existem e todo mundo sabe deles. Porém a transformação dá-se a partir do momento em que o adolescente é marcado (e não mordido) e dura anos até consolidar-se por completo. Achei isso meio esquisito porque contraria a lenda dos vampiros ainda mais do que a série “Crepúsculo” (que também gosto muito, e tenho todos os quatro livros – os quais já li, claro). Mas achei interessante.
Só achei este primeiro livro meio monótono, meio parado. Mas foi como uma apresentação dos personagens. Zoey começa um quase-namoro com o simpático e bom caráter novato (como chamam os alunos ainda não transformados totalmente em vampiros) Erik e eu gostei sinceramente do recém-formado casal.
O segundo livro, “Traída”, foi excelente! Empolgante! E foi aí que me tornei mesmo fã da série! Sabe aquele livro que te prende a atenção do começo ao fim e você não consegue larga-lo até que a história termine? Pois assim é o segundo – e excitante – livro da série “House of Nigth” das autoras P.C. Cast e Kristin Cast (mãe e filha).
Os próximos livros da série são: Escolhida e Indomada. Não lembro em que exato momento Zoey se transforma em uma “cahorra” (como ela mesma se define) e começa a machucar as pessoas que mais a amam, inclusive Erik, que a ama e faz tudo por ela, e também seu ex-namorado humano, Heath (entre outros). Chega a transar com um professor e Erik vê. O tal professor queria apenas usá-la e ela facilmente se deixa envolver por ele. A garota não pode ver um cara bonito sem se sentir atraída ou até apaixonada por ele.
Apesar disso, Erik, que logo completa sua transformação em vampiro, a perdoa. Como também perdoa sua “carimbagem” (mordida) feita em Heath! Mas no livro o cara é taxado de chato e ciumento como se as atitudes de Zoey fossem a coisa mais natural e correta do mundo!!!
No quinto livro, “Caçada”, que eu estava lendo até o outro dia, Heath aparece de novo e não gostei nada disso. Quando Zoey e Erik finalmente haviam se entendido lá vem o mala sem alça “pelinha” do Heath estragar tudo. Ele já estava “descarimbado” desde que ela transou com o professor. Mas... ele volta, coloca a vida dela em perigo e acaba “carimbado” outra vez porque ela precisa de sangue humano pra não morrer após o ataque de um inimigo perigosíssimo. Erik agüenta tudo porque quer ver sua amada viva e saudável. Mas ela impõe a ele a presença de Heath mesmo quando esta já não é necessária e acha que o cara tem que aceitar e não tem o direito de ter ciúmes! Pra mim foi o fim da picada!
Sempre fui feminista no sentido de achar que as mulheres têm os mesmos direitos dos homens. Mas do mesmo jeito que penso que um homem não têm o direito de ferir o coração de uma mulher que o ama e faz tudo por ele, acho que a mulher também não tem o direito de sacanear um cara legal e apaixonado que é capaz de perdoar seus erros mais imperdoáveis!
E pra completar ainda tem um terceiro rapaz na jogada. E Zoey lá no meio, brincando com os três e achando isso natural. Resumindo, a grande “sacerdotiza” bondosa e guerreira que eu tanto admirei nos primeiros livros se revelou uma “galinha”, egoísta, autoritária, mimada e cheia de vontades, do tipo que “se acha” e com os maiores defeitos que no começo ela criticava nos outros, em especial na personagem Aphrodite que era sua inimiga e depois acaba revelando-se uma boa pessoa e a ajuda na luta contra os inimigos que surgem.
Ao todo serão nove livros. E no quinto a história já está cansativa e distorcida. Acho que desandou, mesmo... Não sei pra que tantos livros! O desenrolar dos acontecimentos (contando por livro) é muito lento. Cada livro conta apenas um mês, em média! E são quatro anos de estudo na tal escola de vampiros. No Harry Potter cada livro equivale a um ano na escola. Muito mais dinâmico!
Está certo que em “House of Nigth” é tudo muito frenético, em um mês muita coisa muda, muitos perigos acontecem. Mas me pergunto: quantos livros seriam necessários pra chegar até o fim do curso? Pelo jeito não chega porque são nove livros! E ainda assim acho que são muitos, não precisava tanto.
Não sei se vou ler todos... O comportamento da protagonista me fez “desencantar”. Eu diria que estou “desmarcada” e quem fez isso foi a própria Zoey Redbird, a (anti) heroína da história!
domingo, 3 de outubro de 2010
Valença, a minha outra "cidade natal"!
Valença, parte centra vista de cima
Jardim de Baixo
Jardim de Cima
Catedral de Valença
Mirante do Cruzeiro
Já falei muito de Juiz de Fora porque vivo aqui. Mas a história da minha vida e até mesmo do meu nascimento envolve diretamente duas cidades: Juiz de Fora e VALENÇA, a minha Valença!
Eu nasci e cresci entre essas duas cidades. A "estrada da vida" que eu conheço é a que liga Valença e Juiz de Fora.
Estado? Só se for "estado de graça" porque eu descobri que não tenho estado nenhum, tenho duas cidades que fazem parte de mim e ajudaram a me tornaram o que eu sou.
Valença fica no estado do Rio de Janeiro. É minha "mãe", meu bercinho, minha família, meu santuário, meu refúgio, minha "Thara" (ver "E o Vento Levou..." pra entender de que "Thara" estou falando). Se me perguntam: "você é fluminense?" Responto logo: Não! Porque sou Flamengo! rsrsrs
Juiz de Fora fica no estado de Minas Gerais. É a "parteira" que fez o favor à minha mãe de me trazer ao mundo, é meu lado urbano e progressista, os meus estudos, o meu trabalho, minha visão social. Se me perguntam: "você é mineira?" Eu digo: Não! Eu não trabalho debaixo da terra em minas atrás de pedras preciosas! rsrsrs
Não sou mineira. Não sou fluminese. Me considero uma valenciana-juizforana, ou uma juizforana-valenciana. Isso sim! E resolvi assumir os dois lados de uma vez no lugar de viver alternando entre um e outro, sempre dividida entre as duas cidades.
Na minha "estrada da vida", onde cresci, nunca vi fronteiras. Por isso não tenho estado estado pra mim é mera divisão política), tenho cidades. Duas cidades que amo. Essa estrada, aliás, parte dela, já foi de chão. Hoje é asfaltada. Cerca de duas horas, mais ou menos, de viagem ligam as minhas duas terras natais. Quando estou chegando em Valença, é como voltar ao lar.
Foi lá que tive a minha família completa. Mãe e pai. Meu berço, minha primeira casa, meu primeiro lar. Meu primeiro contado com o mundo externo. Aconchego. Foi lá que aprendi a comer, a falar, a andar, a brincar, a reconhecer as pessoas em volta de mim... a VIVER! Meus primeiros anos de vida...
Depois que meu pai faleceu minha mãe decidiu morar em JF com minha avó e tios. Uma dessas tias, que mora comigo até hoje, chegou a se mudar pra Valença, pra ajudar a minha mãe a cuidar de mim e morou com a gente por mais de um ano. Mas... mesmo morando em Juiz de Fora, era em Valença o meu "recreio". Ia pra lá nas férias, feriados, finais de semana... Ficava na casa dos parentes que são hoje, junto com a minha tia que mora comigo, a minha família! E lá é e sempre será minha segunda casa.
É dessa cidade linda, fofa e deliciosa que vou falar neste post, após essa imensa introdução pra explicar a importância que ela tem na minha vida.
Chegar em Valença pra mim é meio como chegar a "OZ". Ou como eu já disse, à "Thara". É mágico mesmo, me sinto em casa e naquele momento, Valença é o único lugar do mundo onde quero estar. E onde me sinto mais inteira.
Cidade gostosa, aconchegante, a "Princesa da Serra", como é conhecida, é uma cidade antiga, de origem indígena (Coroados - que virou nome do clube onde brinquei carnaval na infância), com muitas casas antigas e tem 76 mil habitantes aproximadamente.
Valença também é conhecida como a "Cidade da Seresta". Pertence a ela o distrito de "Coservatória" onde até hoje é mantida essa tradição. Se valecianos vem a JF pra fazer compras, juizforanos vão a Valença "serestar"! rsrs
Valença também é cidade de estudades, principalmente por causa da faculdade F.A.A. (Fundação Dom André Arcoverde).
Mas a delícia de Valença são os seus jardins. Já houve vezes em que, antes de ir para a casa dos meus parentes, eu fui passear nos jardins e respirar o ar gostoso que há neles. Sentir o frescor das árvores. Há várias praças em Valença, mas as duas mais populares, belas e gostosas são conhecidas simplesmente como "O Jardim de Baixo" e "O Jardim de Cima".
Acostumada com o estressante corre-corre juizforano, vou recarregar minhas baterias nos jardins valencianos.
O Jardim de Baixo é grande, antigo, fresco e agora (na verdade já faz tempo) circundado por grades. É ideal pra meditar, se encontrar consigo mesmo. Não é um lugar lotado de gente te esbarrando o tempo todo!
O Jardim de Cima é mais moderninho, parece menor... E é todo aberto, mas igualmente gostoso e bem arborizado.
Andar por esses jardins, pela "Rua dos Mineiros" e pela avenida principal da cidade, a "Nilo Peçanha" me fez lembrar da infância. O clube dos Corados, o casarão onde íamos jogar totó, a sorveteria "Sem Nome" onde íamos tomar sorvete de creme de cereja nas noites de verão, a tradicional Festa da Glória, padroeira da cidade...
Mas meu xodó são os jardins... Lembro do quanto me balancei naquele parquinho! Gostava de olhar pro alto, nas árvores a procura de bichos-preguiça... rsrsrs
Estou fazendo este post hoje por um motivo simples: estou sentindo muita saudade de Valença... Queria falar dela já que hoje neste exato momento não posso ir até ela! Mas esteja eu onde estiver, a levo no coração. Meu recanto sagrado, o cantinho mais gostoso desse mundão de Meu Deus!!!
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