"As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem" (Chico Buarque de Holanda).
Aqui vai um texto que ganhei de um amigo há tempos. É de autor desconhecido, mas diz exatamente o que eu penso:
Em geral, as pessoas morrem em torno dos trinta anos e são sepultadas por volta dos sessenta ou setenta. Leva quarenta anos para os outros perceberem que aquelas pessoas estão mortas.
Lembre-se: a vida é sempre incerta. Somente o que está morto é certo, é sólido, é fixo. Tudo que está vivo muda sempre e se movimenta, é fluido, liquido, flexível, capaz de se mover em qualquer direção.
Quanto mais você se torna seguro, mais está perdendo a vida. Viver é arriscado e morrer não tem risco nenhum. Morrer é muito, muito seguro. Na verdade, não há lugar tão seguro para o ser humano quanto um túmulo. Nada mesmo pode acontecer, nenhum acidente, nenhum azar. Essa é a segurança do túmulo. E as pessoas têm desejado tanto a segurança que elas estão mesmo prontas a morrer por ela. Deseje a insegurança, pois isso é desejar a vida.
Busque a insegurança, procure os caminhos ainda não trilhados e navegue por mares ainda não navegados, porque esse é o caminho da vida. Quando as mudanças começam a ocorrer, as pessoas ficam com medo. Então, algumas vezes, elas se agarram às misérias, porque elas lhe parecem familiares. Mas o crescimento é sempre um jogo arriscado. As pessoas têm que perder aquilo que está em suas mãos em troca de algo que ainda não está. Na vida real, não há nenhuma garantia. Exceto a certeza da morte.
Essa é a beleza da vida real. É por isso que há tanta emoção. A vida só é acalçada por um alto preço. Se você observar as pessoas, verá muita gente buscando um tipo arriscado de vida, à sua maneira. Essas são as pessoas vivas. As outras já estão mortas. Podem ser sepultadas mais tarde, mas já estão mortas.
*Eu não acredito na existência da morte, o que morre é o corpo. Mas acredito no sentido figurado de morte citado neste texto. Quem não se arrisca não petisca, quem vive com medo de mudanças na verdade não vive; está "morto", ou seja, estagnado.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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Perfeito!!! E a grande maioria das pessoas estão "mortas" sem saber... É uma pena!!! Grande beijo
ResponderExcluirUma pena mesmo, Paty! Vamos tratar em de viver, né? Eu não temo as mudanças, não mais!
ResponderExcluirBjãããooo!