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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Gênero e Raça - Preconceito VS Aceitação


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Bruce Jenner fez a mudança de sexo se tornando Caitlyn Jenner 
e recebeu elogios pela coragem 


Michael Jackson foi duramente criticado porque supostamente 
estaria querendo mudar sua cor e sua raça

Nos últimos anos temos ouvido cada vez com mais frequência a palavra GÊNERO.
Identidade de GÊNERO, Ideologia de (ausência de) GÊNERO, TransGÊNERO...
Ao mesmo tempo fala-se muito em Consciência Negra e há uma campanha muito forte anti-racismo e em favor da valorização da raça negra principalmente pelos próprios negros.
A questão é que o tipo de respeito e aceitação que se pede, ou melhor se EXIGE nos dois casos é muito diferente, até mesmo oposta!
Vamos por partes!
Primeiro vamos falar da questão do gênero e da "mudança de sexo" que anda tão na moda nos últimos anos!
Um dos assuntos mais polêmicos e mais comentados. Dá ibope! Chovem casos nos jornais, revistas, TV, internet e até no cinema!
Em 2015 estreou o reality show "I'm Cait" que conta a história da trans Caitlyn Jenner, que aos 65 anos deixou de ser o famoso atleta e padrasto das Kardashian Bruce Jenner para assumir que "eu sou mulher!".

Eddie Redmayne fez sucesso interpretando a transexual Lili 
no filme "A Garota Dinamarquesa".

No final do mesmo ano estreou nos cinemas o filme "A Garota Dinamarquesa" (The Danish Girl), contando a história do primeiro trans a se submeter a cirurgia para mudança de sexo. Trata-se do pintor Elinar Wegener, que descobre-se mulher e assume a identidade de Lili Elbe. Detalhe: isso aconteceu nos anos 30! O filme, que traz o vencedor do Oscar de 2015 Eddie Redmayne no papel da artista trans, concorreu ao Oscar de melhor filme em 2016.
Ainda em 2016 estreou na GNT o programa "Liberdade de Gênero" que mostra histórias de várias pessoas trans, tanto homens como mulheres.
Em 2017 foi a vez do Fantástico abordar este assunto de uma maneira mais profunda com o quadro "Quem sou eu?" que conta histórias de crianças trans.


Tammy Miranda, "a filha da Gretchen" surpreendeu o Brasil ao
decidir aos poucos, ir assumindo a identidade masculina

Enquanto isso, ouvimos casos famosos dentro e fora do Brasil, como Tammy Miranda que até então era vista "apenas" como uma lésbica e "de repente resolve virar homem". As pessoas ignoram no entanto que ela, ou melhor, ele, sempre se sentiu desconfortável no corpo feminino e usando roupas femininas.
Lá em Hollywood, a filha do ex-casal famoso Brad Pitt e Angelina Jolie, a menina Shiloh ganha cada vez mais ibope por usar cabelos curtos e roupas de menino. Boatos surgiram de que ela passaria a se chamar John e estaria iniciando tratamento para mudança de sexo. O boato foi desmentido. Mas nunca se sabe, afinal quando surgiram boatos sobre Bruce Jenner estar "virando mulher", estes também foram categoricamente desmentidos pela família na época.

Cena em que Ivana (Carol Durte) de "A Força do Querer" 
demonstra não se reconhecer no espelho

Agora, é a vez de Glória Perez entrar na polêmica! A personagem Ivana, interpretada pela atriz Carol Duarte foi um dos fatores que tornaram sua novela das 9 horas "A Força do Querer" um grande sucesso de audiência. Ivana agora é Ivan e enfrentou resistência da família, especialmente da mãe ao decidir fazer a mudança de sexo e se assumir como homem. E a autora foi mais longe ainda! Criou Ivan como um trans gay, que é apaixonado por um homem e chega a engravidar! E tem mais: só descobre a gravidez quando já está com nome e aparência bastante masculinas. Porém sofre um aborto. Particularmente achei isso muito interessante e útil pra deixar claro pras pessoas que identidade de gênero nada tem a ver com orientação sexual.
A mensagem que tem sido passada pra nós em todos esses programas, filmes, novelas, etc é: "As pessoas tem o direito de ser quem são e como são e os transgêneros devem ser respeitados e aceitos pela sociedade, assim como aceitas e respeitadas devem ser as suas escolhas".
Bom... mas diante desse verdadeiro bombardeio "generalizado" (sim, é trocadilho mesmo!) ficam as perguntas e euzinha aqui, pra variar fico querendo entender alguns "porquês".
Primeiro de tudo quero dizer que não tenho preconceito nenhum! Pre-conceito é um conceito errado que alguém tem sobre algo que desconhece ou ignora. Eu sempre procuro entender as coisas antes de julgar, ou melhor prefiro não julgar. Mas para se ter opinião é necessário o conhecimento. A palavra "preconceito" vem sendo muito distorcida de uns tempos pra cá (mas isso é assunto pra outro post).
Então para ser bastante clara sobre "o que é que eu estou querendo entender afinal", vou passar pro outro assunto citado já no título deste texto: a questão racial.
Voltando lá nos anos 80 um boato chocou o mundo: "Michael Jackson está tomando injeções para mudar a cor da pele. Ele não gosta de ser negro, quer ser branco e está também fazendo cirurgias para afinar o nariz e os lábios". A reação de brancos e negros? "Que horror! Ele tem preconceito contra sua própria raça! Ele é racista! Ele não se aceita como Deus o fez, então está pecando!"

Como mostra a foto acima 
Michael Jackson tinha vitiligo

Nos anos 90 isso ficou esclarecido: Michael Jackson tinha sim muito orgulho de sua raça e tinha uma doença que o fez "ficar branco", o vitiligo. Mas a questão aqui é o "como" ele foi julgado e até xingado por supostamente querer mudar de raça! Não se pinta o cabelo? Não se muda o nariz? Pessoas de pele clara não se bronzeiam pra ficar morenas (o próprio Michael Jackson certa fez colocou essa questão), não fazem permanente pra cachear os cabelos e chapinha pra alisá-los? Pois então por que as pessoas acharam tão absurdo alguém querer clarear a pele? Vejam bem, não estou me posicionando nem contra nem a favor de mudança de raça ou cor de pele. O que estou abordando aqui é a reação das pessoas que julgam certas coisas com dois pesos e duas medidas.
A mensagem que a mídia vem nos passando sobre a questão racial é que devemos aceitar as diferenças e aceitar a raça negra que é bela e traz uma história muito forte de lutas, de tradição, etc. Sim! Acho isso muito legal!

Há toda uma campanha na mídia de valorização e aceitação da "negritude" 
e o incentivo à preservação dos cachinhos.

Mas há também uma campanha, à qual até marcas de shampoo aderiram, que incentiva o negro a gostar de ser como é, a se aceitar com a pele escura, os traços afro, e principalmente os cabelos crespos ou cacheados. Eu particularmente sempre achei lindo cachos, sempre quis ter e nunca consegui! E aí não seria o caso de eu me perguntar: Mas então... eu também tenho que me gostar como sou, não é? Meus cabelos lisos que mal conseguem formar uma onda aqui outra ali (e isso depois de muito apertar os cabelos embaixo do chuveiro), minha pele clara... Por que eu tenho que me bronzear? Bom... mas mais uma vez, vou deixar este assunto para falar outra hora porque senão vou sair muito do foco aqui.
Vamos agora ao X da questão, ao motivo deste texto.
Se as pessoas cobram de uma "minoria" a aceitação de si mesma (no caso da raça negra, que nem é bem minoria já que o Brasil é uma mistura mas isso não vai ao caso aqui), por que incentivam outra minoria, os transgêneros, a não aceitação de si da maneira que vieram ao mundo?
De um lado: "Você tem que amar seus cachos, sua pele escura, Deus (ou a natureza) te fez assim. Ame-se como é!". E a pessoa as vezes se sente desconfortável como é mas ela é incentivada a se aceitar senão é taxada de racista ou de alguém que renega a própria raça e até desrespeita Deus.
Do outro lado: "Se você não se sente bem neste corpo, com esse sexo, você deve ter o direito de mudar".
E aí nesse caso onde ficaria a aceitação de si mesmo como "Deus o fez"? Aliás, isso me faz lembrar de uma tia minha com quem aprendi muita coisa boa e útil nessa minha vida. Quando eu era criança e ficava olhando alguém com uma aparência diferente, como um nariz muito grande por exemplo ela vinha com o dedo em riste e me dizia a frase: "Cada um como Deus o fez!". E agora? Eu fico como?
E como interpretar certas frases que são ditas pelos trans, tais como:
"Eu nasci no corpo errado."
"Eu sou uma alma masculina presa num corpo feminino."
"Eu sou uma alma feminina presa num corpo masculino".
"Vim com defeito de fabricação, vim no sexo errado".
"Vim neste corpo por engano".
"Nasci homem mas sou mulher".
"Nasci mulher mas sou homem".
Claro que eu respeito o direito das pessoas fazerem o que quiserem de seus corpos e de suas vidas. Tenho amigos trans e os respeito. O importante é o caráter e isso é um fato!
Mas isso não me impede de questionar e fazer a seguinte pergunta:
Então, dentro dessas justificativas que citei aqui acima, quer dizer então que Deus comete erros? Deus erra, se engana, não sabe o que faz? Ou será que todos os trans são ateus (o que sinceramente acho difícil)? Se a pessoa crê que é obra do acaso, aí sim, essas frases fazem sentido para ela. O acaso cometeu um engano. Mas quando alguém acredita num Deus perfeito, como explicar que ele pudesse cometer um erro tão grave e com tantas pessoas? Eis aí o X da questão. Se é "pecado" renegar a raça que Deus deu, não é "pecado" renegar o gênero que o mesmo Deus também deu?
Dois pesos e duas medidas?
Não gosto dessa palavra pecado. Pra mim nada é pecado. Pra mim existem as nossas imperfeições, coisas que não compreendemos. Existem nossos erros e defeitos, existem crimes (matar, roubar, traficar...), e existe a nossa ignorância em relação às questões divinas/espirituais. Mas pecado? Palavrinha mais dogmática! Não costumo usar!
Mas acredito em Deus, sim. Não num velhinho de barbas brancas sentado num trono no céu e como um ditador decidindo nossos destinos e fazendo planos para cada um de nós ao seu bel prazer. Acredito numa Consciência Cósmica benigna, não-física e assexual que criou leis imutáveis sob as quais todo o Universo (ou universos?) é regido. Estamos todos submetidos a essas leis. Uma delas é a lei de Ação e Reação, que algumas religiões chamam de Karma. Outra lei é a da Reencarnação, ou pluralidade das existências físicas. Posto isso, vou fazer um resumo sobre a minha visão a respeito dessa questão de gênero e de sexualidade para que meus questionamentos possam ser melhor entendidos por quem estiver lendo este texto. Peço que antes de me acusar de preconceito, leiam, por gentileza.
No meu entendimento Deus nos criou à sua imagem e semelhança. Portanto somos seres espirituais e assexuais, ou seja, espírito não tem sexo. Está aí o motivo de eu não corcordar com essa justificativa tão usada pelas pessoas que fazem a mudança de sexo (ou de gênero, se assim preferirem). "Minha alma é feminina". Como assim? O que nos fornece o sexo e nos define como menina ou menino é o corpo físico que recebemos ao nascer!
Ok, isso pode parecer complexo mas na minha opinião é mais simples do que parece! Não sou a dona da verdade, estou aqui para aprender. Mas foi justamente estudando e aprendendo que eu cheguei a essa conclusão (se é que dá pra considerar qualquer coisa conclusiva nesse mundo de descobertas constantes).
Enfim, pra mim é simples: somos viajantes cósmicos, frequentamos os mundos físicos para aprender, evoluir. No momento presente a Terra é a nossa escola e aqui viemos várias vezes utilizando diferentes corpos, nascendo em países, culturas, raças, épocas e classes sociais diferentes, às vezes como homens e outras vezes como mulheres para podermos vivenciar as mais diversas experiências que nos proporcionem conhecimento real da vida, e assim, crescer e nos reaproximar da Fonte Criadora, que chamamos de Deus e que está dentro de cada um de nós.
Vejam bem, estou expondo - e não impondo - a minha visão a respeito desse tema para que fique bem claro o porquê desse meu questionamento sobre gênero e transgêneros.
Mas então como explicar a imensa insatisfação e falta de identificação dessas pessoas com o corpo no qual nasceram?
Bom, eu já estudei e assisti palestras falando sobre isso também. À medida que o espírito evolui, ele vai se acostumando a alternar suas reencarnações como homem e mulher sem problemas ou seja, ele se adapta ao corpo que recebe ao nascer com mais facilidade. Mas até chegar a esse ponto, alguns se rebelam, não conseguem se adaptar de jeito nenhum. Se alguém teve sucessivas reencarnações como mulher e gostou muito das experiências que viveu neste sexo, quando por motivo de resgate, prova ou aprendizado vier como homem e não for um espírito evoluído o bastante para fazer essa adaptação naturalmente, essa pessoa irá sofrer por não se identificar com este corpo. E/ou se ela teve experiências amorosas fortes com homens nas outras vidas, provavelmente será "no mínimo" gay, podendo ser um trans caso a não-aceitação do corpo exista. Essa pessoa, ainda mais se acreditar na unicidade da existência física (que se vive apenas uma vez sobre a Terra) poderá se desesperar e não se conformando com sua aparência irá fazer a cirurgia de mudança de sexo. O exemplo que eu dei também serve para o contrário: alguém que tenha vivido intensamente como homem em vidas passadas poderá não se aceitar ao renascer como mulher.
Mas eu entendo que estamos aqui para passarmos por diversas experiências, então, não adianta se revoltar, se rebelar. Essa pessoa terá que, mais cedo ou mais tarde, aceitar e se adaptar a essas alternâncias. Repito: espírito não tem sexo! Ou melhor, tem os dois! Temos o yin e o Yang, o positivo e o negativo, o ativo e o passivo, o masculino e o feminino. Mesmo que em dado momento de nossa caminhada evolutiva uma das polaridades esteja mais acentuada que a outra o fato é que as duas estão em nós, e precisamos buscar (e encontrar) esse equilíbrio entre elas. Para isso, voltaremos quantas vezes forem necessárias, até conseguirmos essa coesão. Não é preciso encontrar uma "alma gêmea" para se completar. Essa dualidade está dentro de nós, em nossa própria essência, e apenas precisamos encontrá-la. Quanto mais a pessoa rejeitar o corpo com o qual nasceu, mais tempo ela demorará a evoluir e se equilibrar espiritualmente. Quanto mais ela teimar que nasceu no corpo errado mais vezes terá que voltar à Terra nesse "corpo errado" para vivenciar o que é preciso e aprender essa lição. É como repetir de ano. Se não aprendermos a ler e escrever nunca sairemos da primeira série, não é? Pois então, o mesmo ocorre na nossa caminhada evolutiva. Tudo que rejeitarmos, vivenciaremos de novo, numa outra vida. E isso não vale apenas para a questão sexual, mas também racial, social, cultural etc.
Eu gosto de androgenia. Eu mesma às vezes me utilizo de elementos assim. Sou mulher mas sei que o masculino vive em mim também e gosto disso. Sexualmente sou hetero, mas adoraria ser bissexual porque acho que amar independente do sexo é um passo a mais na evolução do ser. Quem sabe na outra vida eu não chego lá? Felizmente já sou capaz de amar/me atrair por alguém independente de cor, raça, credo, aparência física, classe social, idade, nacionalidade, etc. Falta só esse passo pra eu romper esta ultima barreira! Mas como eu ia dizendo, em se tratando de visual, eu vou do tomboy à femme fatale de salto alto e batom vermelho, de moderna à vintage, do casual ao chique, do estilo rock n' roll ao estilo bem hippie paz e amor, do cabelo imensamente longo à careca completa raspada com gillette. Sou uma metamorfose ambulante, e simplesmente faço o que tenho vontade. Felizmente sempre me aceitei como sou, nunca tive problemas em ser mulher e se alguma coisa me incomoda em meu corpo (todo mundo tem algum tipo de insatisfação) sempre procurei superar.
Por isso acho que a aceitação de si mesmo e o amor-próprio são tão importantes. Acho muito saudável me aceitar aqui e agora do jeito que sou (ou melhor, estou) nessa atual vida física. Aceito cada experiência que o Pai-Mãe Natureza me dá e desfruto dela. Sei que já nasci como homem e como mulher. Se vier como homem novamente numa encarnação futura, vou adorar! Assim como vou adorar se retornar como mulher (e espero ser ainda mais feminina)!
E pra finalizar este texto que já está enorme, deixo claro que não sou a favor da "Ideologia de Gênero" nas escolas. Acho muito importante o referencial pra uma criança, que precisa saber quem é, que tem um lugar no mundo e que tem sim, um sexo ou gênero. Ser menino ou menina é vital pra uma criança não ficar ainda mais perdida nesse mundo cada vez mais doido, mais globalizado, mais "terra de ninguém". Sou a favor de meninos estudarem e brincarem com meninas, tudo misturado. Eu ainda vou achar umas fotos minhas em que estou, com 1 ano e 5 meses, de vestidinho vermelho de bolinha branca, sentada na cama de casal dos meus pais rodeada de brinquedos, entre eles um fusca alaranjado (se não me engano é essa a cor do carro) e tem uma foto em que é justamente ele que estou segurando. Havia também bonecas, bichinhos, etc. Sempre brinquei com meninos e meninas, sempre tive liberdade pra brincar do que quisesse (e isso é muito importante!), sempre usei rosa, azul, verde, amarelo, vermelho, branco, alaranjado, lilás... Mas sempre soube que eu sou uma menina, hoje uma "mulher de quarenta" (como canta o "rei" Roberto Carlos) e nunca me passou pela cabeça me rebelar contra meu corpo ou minha natureza.
Condeno quem o faz? Não! Cada um sabe de si.
Apenas EU não faria mesmo se sentisse uma grande insatisfação, porque a minha visão da(s) vida(s) é outra então sei que tudo é passageiro e que outras vezes eu hei de renascer neste e em outros planetas e planos de vida mais ou menos sutis como homem e como mulher de novo, e de novo, e de novo chegando a alternar naturalmente entre um e outro. Assim como acredito (e quero) renascer nas mais diversas raças, cores, locais e culturas!
Acho que se incentivamos a auto-aceitação no aspecto racial, deveríamos fazer o mesmo no sexual.
Ou... se não discriminamos (e até condenamos quem critica) a não-aceitação por parte de um grupo de pessoas (denominado transgênero) em relação ao gênero em que nasceu, deveríamos então, ser menos críticos em relação a uma criança negra que quer alisar seu cabelo.
Minha proposta no final das contas é apenas essa: Vamos tentar ter o mesmo senso de justiça para todos os casos e usar os mesmos pesos para "medir"duas situações parecidas. Ou então, não vamos medir nada, nem julgar nada e deixar cada um com seu cada um! ;)