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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Maiorias são burras ou eu que sou "do contra"?


Nem uma coisa nem outra. Eu diria que a unanimidade sim, como disse Nelson Rodrigues, ou pelo menos na grande maioria dos casos ela é burra ou então... demonstra duas coisas:
Alternativa 1: preguiça de pensar com a própria cabeça e assim formar sua própria opinião.
Alternativa 2: medo ou vergonha de discordar de uma maioria dominante e dominadora.
Mas as maiorias não são todas burras, não. Cada caso é um caso. Quanto a mim, às vezes acontece de a minha opinião sobre um determinado assunto ser a mesma da maioria. Mas muitas vezes ela é bem diferente, chega a ser oposta mesmo.
Mas nem por isso fico escondendo o que eu penso.
Gosto é gosto e cada um tem o seu. Muita gente vai na onda. Eu acho que já falei isso em algum texto do blog mas, está na moda curtir funk ou sertanejo, ter whats sap, entrar pra uma dessas igreja$ neo-pentecostais, curtir filmes e seriados de ação, fazer chapinha e clarear os cabelos (até os homens andam aderindo), etc.
Bom, pra mim... funk? só o melhor do melody dos anos 90 e o tradicional tipo Tim Maia, ou seja, o verdadeiro funk. Sertanejo? Posso contar nos dedos as músicas que gosto (quase todas de Leandro e Leonardo) mas dessas de agora acho que nenhuma! Esse sertanejo universitário parece rock, com guitarras, baixo, pegadas fortes e ritmo mais acelerado mas, vestido com um figurino muito brega. Eu adoro rock, mas o verdadeiro, não imitação. What sap? Ainda não me rendi. Me recuso a ficar o dia inteiro com a mão na porcaria do celular olhando a todo minuto se tem mensagem. Carrega-se o celular pra cama, pra mesa do restaurante, pro cinema, pra sala de aula e até pro chuveiro. A pessoa nem dorme direito, nem sente o prazer de saborear seu prato preferido, nem conversa com os amigos que estão do lado na mesma mesa, nem presta atenção na matéria que o professor está ensinando, nem toma banho direito ou então acaba demorando mais e assim gastando mais água e energia elétrica. Até dentro de uma mesma casa as pessoas preferem muitas vezes conversar através do celular! É o fim das conversas olho no olho, das cartinhas de amor ou de amizade, dos longos papos no telefone... Tudo isso o what sap está fazendo. Se a coisa já era feia só com as mensagens SMS agora então danou-se! Então não... estou conseguindo até agora sobreviver sem ele. E vou resistir o máximo que puder, espero não ser obrigada a uma coisa que realmente detesto! Por mim eu não teria nem celular. E querem saber? Tive meu primeiro celular apenas em 2006 e por necessidade mesmo. Naquela época a maioria das minhas amigas já tinha trocado de celular pelo menos umas quatro vezes! Igrejas "evangélicas"?
Não, obrigada. Respeito as pessoas que as frequentam (desde que respeitem as minhas escolhas), mas quando quero dar dôo a quem precisa em vez de engordar bolso de pastor ladrão que já está podre de rico! Filmes de ação? Só se tiver uma boa história por trás dele. Porque na verdade o mais importante pra mim num filme é a história, independente do gênero. Pode ser drama, comédia, suspense, romance, biografia, documentário, ficção científica, musical, fantasia, policial, erotismo (o que é diferente de pornografia), aventura, ação, terror (não muito pesado)... Mas tem que ser uma boa história acima de tudo. Filme de ação que só se vê tiro e perseguição sem uma história interessante, ou filme de terror onde o vilão só mata, mata, mata e mata e tudo que os perseguidos tem que fazem e fugir e gritar, tô fora! Adoro séries e sagas, filmes de super-heróis etc. Mas desde que o ponto mais forte do filme seja uma trama interessante, criativa, original e não as cenas de ação e efeitos especiais. Quanto a chapinha também não é a minha praia. Meu cabelo é liso. No momento está curto mas já foi muito longo. Em se tratando de cabelo eu gosto de tudo ou nada: ou muito longo ou raspado com gilete. Sim, nisso sou radical. Odeio cabelo tamanho médio, ainda mais que tenho muito cabelo e ele fica cheião - até ficar bem comprido e assim ganhar peso e "sossegar". Então a fase de crescimento é muito irritante pra mim. Não tem coisa pior que cabelo liso e cheio! Eu sempre quis ter cachos, mas o muito que consigo depois de ficar um tempão apertando os cabelos embaixo do chuveiro são umas ondas largas. E fico vendo por aí meninas desde novinhas "assassinando" seus maravilhosos cachos pra "entrar na moda" do cabelo lisíssimo. Não. Eu nunca vou botar um troço desses no meu cabelo. Já fiz escova mas pra fazer cachos depois! :P
Mas isso é assunto pra outro texto, então não vamos esticar muito essa coisa de cabelo, aparência, visual...
Recentemente vi as pessoas reclamando da escolha do ator Ben Afleck pra interpretar o Batman nos novos filmes da DC Comics. Quando eu ouvi a notícia no programa E! News, eu fiquei bastante animada. Sim, porque eu tinha detestado o Christian Bale no papel do morcegão. Nunca foi um ator muito expressivo, foi ótimo quando criança no Império do Sol e conseguiu se superar em Trapaça. Mas na década passada e começo da atual, sinceramente, ele parecia estar sempre interpretando o mesmo personagem. Em Inimigos Públicos por exemplo, ele não fez um oponente a altura do carismático Dillinger interpretado pelo camaleônico Johnny Depp.
Quando se fala em Batman, muitos atores nos vem à cabeça. Michael keaton deu um ótimo Batman mas não tinha nada a ver com Bruce Waine. Wal Kilmer deu um ótimo Bruce mas não funcionou vestido com trage do super-herói. Então quando surgiu George Clooney, eu simplesmente adorei! Ele se encaixou perfeitamente tanto como Batman quanto como o arqui-milionário Bruce Wayne. Um Bruce-Batman adulto, que encarava suas inseguranças de frente e passava essa força na sua atuação. Esse não parecia um bostinha, um moleque mimado querendo brinca de herói. Então gostei muito e o filme Batman e Robin, o último da série, é o meu preferido. Levei um susto quando li as críticas esculachando o filme e também o Batman de Clooney! Mas quando li a entrevista do diretor do filme pensei: "Yes!". Ele dizia na entrevista exatamente o que eu tinha sentido ao ver o filme: um Batman adulto, homem, diferente dos dois anteriores. Um Batman forte. Eu queria a continuação mas em vez disso resolveram recomeçar e contar a história de novo.
E veio Bale e sua cara de paisagem no papel de  Batman. E veio o excelente e saudoso ator Heath Ledger no papel do Coringa no segundo filme dessa nova série. Muita gente aclamou, e depois que ele morreu até quem tinha odiado passou a elogiar (hipocrisia é triste!). Mas eu, francamente, não gostei. Ele teve uma excelente atuação como vilão, sim. Mas ele não interpretou o Coringa e sim um rato de esgoto, um bandido bem próximo a realidade, não o debochado e até cômico inimigo de Batman. Coringa pra mim é Jack Nicholson. Ninguém jamais interpretou esse personagem como ele e duvido que alguém conseguirá superá-lo na composição perfeita desse personagem tal como o conhecemos nos quadrinhos, desenhos animados e séries de TV. O Coringa-palhaço.
Mas voltando ao personagem Batman, eu precisava ver Ben Afleck no papel. Estava ansiosa. Cheguei a pensar que eu não fosse gostar mas... e não é que eu gostei? Ele fez um Batman forte também, um cara adulto apesar dos seus conflitos interiores. Mas ele conseguiu retratar aquilo que eu entendo por Bruce Wayne e Batman. Ele empatou com o Clooney na minha opinião.
Já o Super-Homem, meu herói preferido da DC (e acho que de todos), não tem jeito. Com todo respeito ao Cavil que tem uma boa atuação sem dúvidas... Mas até hoje ninguém chegou perto do carisma debochado e a forte presença do Christopher Reeve, meu eterno Superman! Ele era poderoso, parecia que incorporava o personagem de um jeito que se transformava nele! Tinha uma confiança que nenhum outro até hoje conseguiu transmitir. Um ator maravilhoso que hoje faz muita, mas muita falta!
A novela Bang Bang recebeu duras críticas e teve índices de audiência instáveis e bem abaixo do esperado. Mas eu... simplesmente amei a novela! Aquele clima de velho oeste americano, o humor do Ben Silver e toda a trama me conquistaram logo no primeiro capítulo, além da excelente trilha sonora. Eu fazia tudo pra não perder nenhum capítulo e torço muito pra que a novela seja reprisada um dia na Globo ou no Viva!
Quando se fala em James Bond até hoje a maioria das pessoas que conheço enaltecem Sean Conery. Sim, ele foi o primeirão, e se saiu muito bem, realmente. Grande ator. Reconheço o talento dele. Mas... 007 pra mim é Roger Moore. Daniel Craig é muito bom mas pra mim como Roger Moore não tem nenhum. O carisma, o charme, a entonação de voz, aquele jeitão de "deixa comigo que eu resolvo tudo". Acho-o imbatível mesmo.
Na primeira versão da Rede Globo para o Sítio do Picapau Amarelo tivemos várias mudanças no elenco (assim como na segunda versão que, inclusive sofreu até mais mudanças, se não me engano). O programa estreou em 1977 com o trio "aprontador" sendo interpretado por Julio César (Pedrinho), Rosana Garcia (Narizinho) e Dirce Migliaccio (Emilia). Essa última não esquentou lugar porque ficou apenas por uma temporada (um ano). Em 1978 o programa já tinha uma nova Emília, Reny de Oliveira. Mas mesmo assim Dirce é reverenciada por muitos, pessoas que a tem como a melhor Emília ou simplesmente como sua Emília preferida. Mas a segunda Emília veio e ficou cinco anos no programa. Sem falar que trouxe uma atuação no meu ver mais completa e fiel da boneca Emília. Ela andava, gesticulava e falava como uma bonequinha de pano mesmo, toda molenga, rebolativa e desengonçada; com os olhos piscando, com um biquinho ao falar, uma voz fininha (que só engrossava quando ela estava brava) e um risinho fino e atrevido de boneca. Sim, ela é a minha preferida e da maioria. Nesse caso estou com a maioria, sim.
Mas quando o assunto são as crianças eu também prefiro a segunda dupla, ao contrário da maioria que prefere a primeira. Pra  mim é assim: segunda Emília, segunda dupla infantil. Pedrinho e Narizinho pra mim são Marcelo (José) Patelli e Daniele Rodrigues. Eles entraram e eu imediatamente os reconheci como os verdadeiros personagens de Lobato! Os primeiros eram "muito velhos, muito grandes". rsrsrs
Hoje, adulta, eu aprendi a separar as coisas e sei que quando a gente gosta de algo aquilo sempre será o melhor e o mais perfeito pra nós. Mas no caso de Pedrinho, Narizinho e Emília, como em muitos outros casos também, mesmo observando sem saudosismo ou nostalgia eu realmente acho que a atuação deles foi a melhor porque eles souberam mostrar todos os lados de seus personagens e não apenas um.
Dirce Migliaccio interpretou a rabugice de Emília com perfeição. Mas foi só esse lado da boneca que ela interpretou de maneira irretocável, nos outros lados ela deixou a desejar e Reny a superou muito.
Julio César fez um bom Pedrinho em certos pontos. Não digo que ele atuou mal e respeito seu trabalho. Mas em certos momentos ele vinha com jeito mimadinho, meio dengosinho, reclamava e dava de braços por qualquer motivo. Às vezes dava umas gaguejadas, fazia umas carinhas que no meu ver, o Pedrinho lobatiano não faria. Talvez essas coisas, principalmente o tom de voz baixo e as gaguejadinhas fossem caracteríticas do ator mesmo. Mas do Pedrinho que Lobato criou com toda certeza, não eram não! Já o Marcelo incorporou o Pedrinho pra valer e de forma completa! Ele era destemido, aventureiro como o neto de dona Benta que Lobato criou. Ele só tinha mesmo medo de vespas! Todo o resto ele encarava com aquela marra característica do persoangem, sempre com uma pitada de humor, com uma voz forte e um certo ar de deboche e desdém. Mas era um menino amigo, carinhoso e bom.
Eu só conseguia ver o Pedrinho de Lobato no Julio César quando ele ameaçava alguém com o bodoque - ou estilingue - ou atiradeira (é tudo a mesma coisa!). Mas não tem jeito, pra mim o Marcelo era insuperável também nessas cenas.
Rosana Garcia interpretou muito bem a meiguice de Narizinho. Ela era quase sempre doce, calma, educadinha, comportada. Mas ela esqueceu as outras facetas da personagem porque além de meiga e carinhosa, Narizinho é alegre, graciosa, divertida, entusiasmada, travessa, sapeca, levada da breca, atrevidinha, nariz arrebitado mesmo! Ela se irrita, mostra a língua, fica vermelha de raiva, faz "arte" como toda criança de sete anos (a boneca Emília é um retrato de sua dona porém elevada ao cubo). Enfim... a Narizinho que Lobato criou e está nos livros, não é quietinha não! E a Daniele Rodrigues incorporou a Narizinho com todos os seus contrastes, da meiguice e doçura às travessuras e atrevimento. Sem falar que ela tinha a idade e o perfil perfeitos para ser a Narizinho. Ela parecia ter saído do livro do Lobato! O andar apressadinho, o jeito de menina esperta sempre com aquele nariz pra cima, a Narizinho feliz da vida, sonhadora e que gostava de ser criança; o jeitinho inocente e a vozinha doce e ao mesmo tempo firme.
A única cena de todas as que vi de Rosana Garcia como Narizinho onde ela me transmitiu espontaneidade ao encarnar o lado atrevido da menina Lúcia foi justamente no episódio "piloto", logo no comecinho da primeira temporada do seriado quando na venda do turco Elias ao lado de tia Nastácia, ela discute com o vendedor sobre a linguiça que o porquinho Rabicó "roubou" dele. Ali nessa cena (que eu desconhecia até alguns anos atrás), com Rosana ainda criança, consegui ver nela uma Narizinho quase perfeitamente lobatiana. Mas foi só nessa cena e ainda assim, no meu ver não superou (nem mesmo alcançou) a Dani, que teve um carisma e uma espontaneidade imbatíveis como Narizinho - a verdadeira, a lobatiana.
Outra coisa que eu adoro além do Sítio (entre outras mais) é a saga Star Wars (a verdadeira, a de George Lucas). Eu já vi pesquisas de opinião, já ouvi conversas, já participei de debates e os filmes mais aclamados e idolatrados da saga são o Episódio III (A VIngaça dos Sith) e o V (O Império Contra-ataca). Nesse caso não, novamente não estou com a maioria. Não que eu não goste desses dois filmes. Adoro! Na verdade adoro os seis e os vejo como um filme só, ou como um livrão dividido em seis grandes capítulos. Mas o meu preferido é o segundo filme, o episódio II (Ataque dos Clones). O filme é original, interessantíssimo e menos sombrio do que os outros dois que cito aqui.
Em Piratas do Caribe meus preferidos são o primeiro (que é também o preferido da maioria) e o quarto (o preferido de uma minoria). Sim, muita gente não gostou do filme "Navegando em águas misteriosas". Pois eu o achei super empolgante e original. Adorei o casal formado por Jack Sparrow e Angelica e queria ver a continuação dessa essa história, mas pelo jeito o quinto filme não a contará. Seria melhor então nem haver quinto filme! Deviam ter parado no primeiro mas fizeram o segundo que também foi bom. No terceiro a coisa desandou e eu achei que deveria parar por ali. Então veio o quarto e eu, contrariando até as minhas próprias expectativas gostei do filme quase tanto quanto do primeiro, A Maldição do Pérola Negra. Não estou muito empolgada com o quinto mas vou assistir e vai que eu acabo gostando!
Com Harry Potter ouvi muitos elogios pros últimos filmes mas os primeiros são de longe os meus preferidos. Pra mim a saga deveria ter acabado no quarto livro/filme. Depois a história desandou, virou caça-níquel. O primeiro filme é especial. O segundo segue quase tão bom quanto o primeiro e o terceiro quase tão bom quanto o segundo. Esses três, com Harry e seus amigos sendo crianças são os melhores na minha opinião. Veio o quarto e já mostrou namoricos e até um baile. Acho que isso fez perder um pouco da inocência porque essa não é uma saga romântica como Crepúsculo, e os namoros foram uma coisa que pareceu posta ali só pra mostrar que as crianças cresceram. Mas enfim... Os quatro primeiros filmes tem os ingredientes que eu adoro: originalidade, novidade, surpresa, reviravolta. Aquela coisa de você pensar que a coisa é uma coisa e de repente descobre que é outra coisa completamente diferente. Esses quatro primeiros filmes tem isso. Do quinto pra frente a série ficou forçada, apelativa e incoerente, com umas ideias "nada a ver" sendo enfiadas no meio da trama. Então mais uma vez discordo daqueles que disseram na época que o quinto filme tinha sido o melhor até ali. Pra mim foi o começo da descida ladeira abaixo da saga em termos de criatividade. Foi quando a história começou a ficar chata e previsível na minha opinião.
Bom... mas também sou "do contra" em relação a certas modas, por assim dizer. As pessoas tem mania de eleger certos alvos e dessa maneira virou moda falar mal da Globo. Pois dos canais abertos ela sempre foi a que eu mais gosto. Tem os melhores programas, melhores novelas, melhor jornalismo e cobertura esportiva e exibe os melhores filmes da TV aberta, embora passe muitos filmes de ação (como todos os canais) já que sabe que o povão gosta mesmo é de ver prédios vindo abaixo, mocinhos trocando tiros com vilões e perseguições alucinadas. A Globo também mostra maior qualidade e respeito ao telespectador. Não é por acaso que é a líder de audiência há décadas! As manhãs da globo são gloriosas (agora lembrei de um filme que vi no cinema anos atrás, "Uma Manhã Gloriosa" com o super Harrison Ford e Diane Keaton), só programa de qualidade. E foi ela que teve a melhor programação infantil de todos os tempos como Sítio do Picapau Amarelo, Balão Mágico, Xou da Xuxa e outros programas que alegraram as crianças da geração anterior à minha como Vila Sésamo, por exemplo e também da geração que veio depois de mim, com TV Colosso etc. Então não entendo porque falam tão mal da emissora. As pessoas falam, falam, mas continuam a assistindo e a mantendo no topo. Por que? Porque é a melhor.
Também virou moda falar mal dos Estados Unidos. Isso só porque eles são uma grande potência e infelizmente muitos de seus governantes tem a mania de se meter em tudo, principalmente os republicanos. Mas isso é na política. Porque as pessaos falam mal dos americanos mas assistem seus filmes, ouvem suas músicas, se influenciam por sua cultura, comem a comida vinda de lá, utilizam suas palavras no vocabulário (ok, hamburger, internet, top, ticket etc), idolatram suas celebridades, vestem as roupas vindas ou copiadas de lá, levam as crianças para a Disneylandia... Eu assumo: sempre gostei dos Estados Unidos quase tanto quanto gosto do Brasil e isso sem nunca ter pisado lá (por enquanto). País lindo de cabo a rabo, com belezas naturais que não existem em nenhuma outra parte do mundo... Sou fascinada pelos Canyons. Aquilo é coisa de outro mundo! A diversidade do país é imensa, e em tudo! E minha segunda língua é o inglês (americano - é claro - que acho muito mais fácil, direto e menos fresco do que o britânico). Eu não sou "born in USA" but... mas... tem uma americana aqui dentro de mim. Aliás, sou duplamente americana porque costumamos nos esquecer mas todo brasileiro é americano também porque esse é o nosso continente. Enfim... devemos parar de rivalizar tanto com os nossos irmãos do norte, afinal a América na verdade é uma só e como disse o Obama "somos todos americanos".
Enfim, talvez eu até seja "do contra". Mas não é de propósito, não. É que simplesmente falo as minhas opiniões mesmo quando elas não concordam com a maioria. Infelizmente conheço muita gente que não concorda com alguma coisa mas não fala pra não ser "zoada". Tem botafoguense que por sua família ser toda flamenguista fica titubeante na hora de assumir que torce pro time rival. Vamos dizer o que pensamos, galera. Vamos assumir nossos gostos e opiniões mesmo quando a maioria discorda. Viva a democracia, a diversidade e a discordância (DDD rsrs)! Desde que haja respeito, discordar é muito saudável e nos ajuda a crescer a medida que aprendemos uns com os outros.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Em clima de Olimpíada!


Sim, pessoas! Estou respirando Olimpíadas! Não é todo dia que temos uma, muito menos no nosso país (é a primeira vez, como todos sabem!). Estou acompanhando tudo que posso, comemorando cada vitória e cada medalha, seja de cor for. Até agora as de ouro são três! E que venham mais!
Claro que eu esperava mais, mas... ainda não terminou então...
Não. Não estou ignorando os problemas políticos e econômicos do Brasil. E justamente por isso acho que o povo brasileiro precisa desse refresco. Esporte é supersaudável, animador. Não tem como não se deixar contagiar por essa energia e torcer junto, vibrar junto. Nossos brasileiros em tudo e não somente na política.
Gastou-se muito dinheiro pra preparar a Olimpíada? Claro que sim. Mas digo agora o mesmo que eu disse na época da copa de 2014 (que infelizmente terminou de forma triste para nós). É hora de apoiar e não de protestar. Esses atletas levaram anos treinando, acreditando no sonho deles. Será que esses políticos safados merecem tanto ibope assim a ponto de termos brasileiros tentando boicotar o sonho dessas pessoas? Será que a política com a sua corrupção é mais importante do que o esporte com a sua magia e a esperança que naturalmente incute em nossos corações? Será que o protesto e a revolta merecem mais espaço do que a alegria de ter pela primeira vez tantos heróis de verdade em nossa terra? Será que o fato de o país estar em crise política e econômica nos impede de receber de braços abertos esses estrangeiros que estão aqui apenas para competir, para lutar por uma medalha, para engrandecer e embelezar ainda mais o nosso Rio de Janeiro?
Já gastou. Está gasto. Agora é curtir cada jogo, cada competição, cada regata... E torcer muito pra ganharmos mais medalhas porque esse momento é nosso, é de cada atleta, e também de cada torcedor. E é um momento único. Poderemos até ter outras Olimpíadas em nosso país. Mas isso não será tão cedo e pode não ser no Rio de Janeiro, que nos permite contemplar tanta beleza! E além disso, se houver - e quando houver - outra Olimpíada em nosso país, não será mais a primeira vez, e não será a primeira da América do Sul como está sendo agora. Portanto esse momento que estamos vivendo nunca poderá se repetir! Vamos aproveitá-lo, seja pessoalmente ou pela TV. Bom... eu estou acompanhando pela TV mesmo, embora minha vontade imensa era de estar lá.
Adorei a abertura. Nosso país deste aquele momento já mostrou que apesar de nossos políticos, somos um povo de valor e assim continuaremos mostrando até o fim desse evento tão especial!
E VIVA O IDEAL OLÍMPICO, VIVA O ESPORTES E VIVA O BRASIL!!!