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terça-feira, 18 de setembro de 2012

10 anos... como o tempo voou!!!

18 de setembro...

Hoje é um dia triste pra mim e como esse é o meu blog mais pessoal, não posso deixar de registrar aqui os 10 anos da partida da minha mãe, Luíza Loureiro Lima (LLL!) pro "outro lado da vida".

O que haverá com o número 18? 1 + 8 = 9 então 18 é 9 na numerologia... Meu pai (Celso de Souza Barreto) fez a "partida" dele em 18 de fevereiro (mais isso foi há mais de trinta anos!). E em 2002 minha mãe foi se encontrar com ele.

Em homenagem a ela, minha mãe sempre moleca e cheia de vida que gostava de tantas, mas tantas músicas diferentes (e de tantas coisas diferentes) deixo a letra de "O Astronauta de Mármore", versão do grupo "Nenhum de Nós" pra "Star Man" de David Bowie, uma das músicas preferidas de "Dona" Luíza (bom, as aspas são porque nem as minhas amigas da escola a chamavam de "dona"!)...


ASTRONAUTA DE MÁRFORE - 1989
(Nenhum de Nós)

A lua inteira agora

É um manto negro
Oh! Oh!
O fim das vozes no meu rádio
Oh! Oh!
São quatro ciclos
No escuro deserto do céu...

Quero um machado
Prá quebrar o gelo
Oh! Oh!
Quero acordar
Do sonho agora mesmo
Oh! Oh!
Quero uma chance
De tentar viver sem dor...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...
Hum! Hum! Hum Hum! Hum!...

A trajetória
Escapa o risco nú
Uh! Uh!
As nuvens queimam o céu
Nariz azul
Uh! Uh!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

A lua o lado escuro
É sempre igual
Al! Al!
No espaço a solidão
É tão normal
Al! Al!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Estar lá!
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar


Sei que estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Larará! Larará!


*Segue seu caminho em paz, Luizinha, um dia a gente vai se reencontrar!!!